À medida que vamos ganhando experiência na vida, vamos amadurecendo, compreendendo um pouco mais sobre algumas coisas (ou pelo menos deveríamos), não acha? E eu aqui com os meus 43 anos, me tornei um grande observador de palavras e claro de ações. Ok, aqui pode ser porque o meu trabalho exige um pouco mais sobre todo este movimento, porém se você aí também começar a prestar um pouco mais de atenção na sua vida e o que acontece ao seu redor, começar a ter certas atitudes que no fundo só importam para você e para mais ninguém e quem sabe é porque à medida que vamos amadurecendo, vamos compreendo que tudo isso é sobre nós e mais ninguém.
Uma das coisas que aprendi e me esforço diariamente para incorporar na minha vida é o facto de ser uma pessoa boa (pelo menos na maior parte do tempo), mas perder tempo tentando provar para as pessoas que sou bom, nãooooooo! Isso não faço mais e um dos motivos é que se uma pessoa não consegue enxergar que você é bom “ou” que foi muito bom para ela, tentar convencê-lo do contrário é perca de tempo e neste caso eu me afasto e deixo que a vida se encarregue de ensinar, de “educar” aquela pessoa, afinal não sou o pai dela.
Já senti ódio, raiva e tive pensamentos obsessivos em determinas situações da minha vida e talvez seja por estes motivos que hoje demoro muito para tomar uma decisão e quando tomo é porque realmente se esgotou em mim a minha cota de ser bom e se eu permanecer naquele cenário, passo a ser bobo ao invés de bom e pode ser que em alguma vida passada eu tenha vindo como “bobo da corte”, pode ser que sim, mas nesta não! (Rindo alto) aqui… Às vezes acho que gosto de escrever assim livremente, porque me divirto com os meus próprios textos e claro que aprendo e reforço muitos aprendizados, afinal escrever “é” aprender duas vezes, concorda?
Hoje não consigo ter sentimentos (menos bons) por ninguém, mas com imensa facilidade consigo ignorar e até esquecer, pois como a minha vida é a minha MAIOR prioridade, tudo aquilo que me faz mal vou aos poucos tirando da minha vida, mas sabe que tem algo aqui muito curioso…. Algumas pessoas são tão estranhas, que não precisamos tirá-las da nossa vida, elas se excluem! Interessante isso, né? Aprendo muito com meus clientes, com as suas dores e histórias, aprendo muito com as minhas dores, com as minhas histórias e sabe o que, mais me deixa entusiasmado? O comportamento humano!
Uma das perguntas que mais utilizo nas minhas avaliações terapêuticas é: Qual é a crença que as pessoas mais repetem sobre você? Já se fez está pergunta? E se fizer uma análise mais profunda, irá perceber que pode ser você a pessoa tóxica, pode ser você a parte que precisa de ajustes e não “a” outra pessoa e em alguns momentos eu olhei desta forma para mim e ficou claro que eu era a pessoa torta dentro daquela situação.
Então podemos ignorar “ou” trabalhar para sermos melhores e neste caminho de melhorar percebe que está indo bem quando desiste de provar quem é…
Pode ser que este meu texto tenha muitas interpretações diferentes e sim, pode ser! Porém continuarei aqui fazendo a minha parte e observando o comportamento humano….
Um ótimo sábado para você também.