Assunto delicado este, né? Muitos dizem que não, talvez por tratarem deste assunto como se fosse um ((PROBLEMA)) sem solução e que vai doer até o último dia de nossas vidas! É… Senti um pouco de drama da minha parte nesta última frase, mas não é o que grande parte dos pais fazem?
Nos últimos 25 anos venho ajudando pessoas a olharem de forma mais profunda para suas dores emocionais. Ajudo a compreenderem e a despertarem os recursos internos para solucionarem essas dores.
Uma das situações que recebo com frequência é a que os pais, que não sabem mais o que fazerem com os seus filhos “problemáticos”, e que, mesmo já numa idade adulta, ainda não foram para a vida… têm dificuldades em serem independentes e em se relacionarem afetivamente.
Entendo muito tais preocupações e sei o quanto um filho pode “roubar” a paz dentro de um lar, até a destruir relações (infelizmente), mas temos de entender algumas coisas aqui, começando pelo fato de que, todos nós, TODOS, estamos aqui para uma evolução. Desculpa se estou desiludindo seus planos de apenas passear e ter boa vida (rindo aqui), mas, o processo de evolução algumas vezes “dói” e faz parte!
Eu fui pai muito cedo. 16 anos! E apesar de na época, já ter tido a responsabilidade em coordenar uma equipe com 28 funcionários, ainda não entendia nada sobre a vida e tudo que eu queria MESMO, era um manual de instrução que me desse uma espécie de passo a passo, mas ao invés disso, a vida me deu experiências complicadas, complexas e que, às vezes me colocaram em situações bem desconfortáveis.
Hoje, com 46 anos, pai de 6 filhos, olho para a vida com mais amor, mais gratidão e compreendo que, nem sempre preciso interagir, consertar coisas, decidir por eles, pois não tenho o direito de roubar o aprendizado deles, e quando digo isso em meus seminários, alguns pais dizem: Mas Eric, não quero vê-los sofrer! Sério? Eu também não, mas nem todos aprendem com palavras doces e com sabor de mel. Às vezes, um tombo os ensinam a andar mais devagar, às vezes, comer terra diferencia o gosto do bolo de chocolate e lágrimas, os ensinam a valorizar o poder de sorrir.
Eu atendo jovens viciados, procrastinadores, distantes dos seus pais, perdidos e ainda inseguros, com medo do futuro e, em todos os casos, 100% deles não estão sabendo lidar com a vida, foram programados desde que nasceram pelos pais, e hoje, recebem a todo o momento, estímulos externos contrários, informações desencontradas e claro, como não serem inseguros? Como não aliviarem a ansiedade atrás de um cigarro, como não se esconderem atrás de series, filmes e jogos, procrastinando a vida, e como vão se inserir na família se eles não se sentem pertencentes?
Alguns, inclusive, entram em depressão e “se escondem” em seus quartos escuros, deitados de lado com o joelho contra o peito como em uma posição fetal e isso é mais comum que se imagina. E o que acontece com eles é que estão voltando para o único lugar em que se sentem seguros, “o ÚTERO”, da mamãe, mas esta é uma tarefa impossível, então, por não saberem lidar com a realidade eles, apenas, aumentam o sofrimento.
Alguns pais, “criticam” e sabe porquê?
Porque esta mãe, este pai são de outras gerações, onde não existiam tantos estímulos, fugas e conflitos, não existiam tantas opções ou conforto! Hoje, um filho faz birra, chora e diz que não vai comer aquela comida! Na minha época, se eu falasse isso, a minha mãe fazia o prato e colocava no forno e dizia em ALTO E BOM TOM: Quando sentir fome, come! E era ficar com fome ou comer o que tinha (ponto).
Estes pais foram “forjados” com bravura, com outro tipo de força, de energia! Não tinham tempo para fragilidade.
Sem intenção aqui, de apontar quem está certo, quem está errado, mas a evolução veio, as facilidades chegaram, e cada vez mais estamos a um Click de quase tudo….
Passei a adolescência cercado de livros, indo à biblioteca e procurando respostas.
Hoje, basta um Click e temos todas as informações.
Muitos pais me procuram pedindo ajuda para seus filhos e, independente das queixas apresentadas, a maioria se sentem perdidos, se escondem atrás de situações, fogem de responsabilidades, não assumem o papel que deveriam atuar. Existe uma diferença entre ser menino e ser HOMEM, menina e MULHER e nós adultos sabemos disso.
Então Mamãe, Papai, seus filhos ((não)) são “o” problema! Às vezes, nós pais, quereremos fazer demais e terminamos vivendo a vida deles!
Se precisarem de ajuda, entre em contato!
Possuímos tratamento específicos desde os 12 anos de idade e SIM, podemos ajudar.
Nossas sessões são online e presenciais e se precisarem, mandem uma mensagem por WhatsApp ou ligue e falem com uma de nossas assistentes.
Até a próxima,
Clínica de Hipnose e Nutrição
Rua Engenheiro Von Haff, n. 36E, 2º I – Aveiro
+351 910396060 (WhatsApp)