Qual a MELHOR TERAPIA para fazer?

Já faz um tempo que quero escrever sobre isso, mas não tenho tido tempo para fazer com calma até hoje!

Vejo muitos profissionais falarem sobre suas ferramentas terapêuticas e defenderem sua eficácia e, até aí, está tudo certo. Porém, vejo alguns “pseudoprofissionais” a detonarem o trabalho dos outros, afirmando que a terapia X ou Y não tem nenhuma eficácia e que apenas a deles é que funcionam muito bem.

Apesar de gostar mais de entregar dicas terapêuticas e (não) entrar em polêmicas, aqui vou mergulhar nesta ideia e atenção que este texto não é uma verdade absoluta, é a minha verdade e só.

Fazem 22 anos que vivo exclusivamente da terapia. Minha maior base sempre foi a Hipnoterapia Ericksoniana, porém sempre tive como poderosas ferramentas a programação neurolinguística, a regressão e o coaching. Atualmente tenho utilizado muito bem a terapia sistêmica e os meus resultados vêm sendo impressionantes.
Sabe o que venho aprendendo nos últimos 10 anos como terapeuta? Que não se trata da técnica de você aplica, mas de um conjunto de fatores para que o processo atinja o seu objetivo! Eu (Eric Pereira), acredito muito que o cliente precisa estar disponível para fazer parte de um processo transformacional e, mesmo alguns defendendo que não, digo sem medo de errar que “o” profissional não consegue fazer tudo sozinho!
Costumo dizer que terapia não é jogo de golfe, que você joga a bolinha e fica observando ela sozinha ir e atingir o alvo! É jogo de tênis!!! Você joga e o cliente devolve e você joga e ele devolve, e as vezes, um dos dois bate mais forte, o outro se esforça para pegar e, juntos, constroem o processo! Não me vejo fazendo nenhum tipo de “milagre” que provoque algum tipo de “cura”, aliás, nem desta palavra gosto. O que vejo muito são pessoas fazendo marketing em tempo integral, com a ideia que vão vender o seu produto, vão entregá-lo e, depois, se não funcionar, ok! A culpa é de quem o comprou e não soube usar. Compreende a minha linha de raciocínio?
Eu sou Mentor de Terapeutas e uma das primeiras coisas que abordo, quando início uma mentoria, é justamente esta responsabilidade em olhar para o todo e não para a parte dentro de um processo terapêutico. Infelizmente alguns profissionais vão para o mercado apenas com “um martelo”, então tudo que surge para eles é prego e, se não for, transformam em prego com seus lindos discursos para que possam usar a única ferramenta que possuem.
Não vou muito longe. Ontem fiz uma avaliação com uma cliente e percebi que não podia ajudá-la! Encaminhei para uma colega que pode fazer por ela o que eu não posso, pois as ferramentas que eu possuo não serão suficientes para tirá-la daquela situação. Inúmeros colegas me recomendam clientes e isso é uma troca saudável, uma postura inteligente, pois a questão não é NUNCA sobre nós, mas sobre a pessoa que nos procurou, compreende?
Gosto muito de pensar que a vida é sábia e que a maioria das pessoas que me procuram para terem atendimento terapêutico, chegam até mim porque precisam estar comigo e as que vão para outro profissional, por exemplo, é porque precisam lá estar e está tudo certo quanto a isso! A minha experiência, as vivências que tenho tido nos mergulhos, seja em sessões individuais, seja em mentorias com profissionais, têm me ensinado a importância de respeitarmos “os acontecimentos” como eles são! Perceba – vivendo dentro de realidades construídas, modificadas, aumentamos e diminuímos estas “realidades”, mas quando nos esforçamos e olhamos para as nossas vidas com um pouco mais de atenção, percebemos que o GIGANTE nem é tão grande assim, que o problema nem era um problema, que a dificuldade nem era mesmo uma dificuldade e que tudo se resume apenas na maneira como nós enxergamos as coisas.
Escrevendo, fico curioso para saber se você que está lendo, está MESMO compreendendo a dimensão desta mensagem, pois tenho a consciência que cada pessoa vai interpretá-la de acordo com seus filtros e está tudo certo, entretanto, a mensagem “dentro” da mensagem aqui é que não existe um único caminho para nos tratarmos, compreende? Não existe (na minha opinião), um caminho único, uma fórmula matemática eficaz que proporciona um resultado imediato e pronto!
Ao longo da minha carreira, descobri porque tantas pessoas procuram a hipnoterapia para tratar suas questões! Sabe porquê? Elas acreditam de que se trata de uma ferramenta poderosa que é capaz de entrar na mente e, “bummm”, resolver tudo com menor esforço! E algumas, até que em apenas uma sessão, como num passe de mágicas (tipo filme), tudo se organiza! Sinceramente? Ela é SIM uma poderosa ferramenta terapêutica, mas está longe de ser uma solução única e não é mesmo em poucas sessões que ela vai trazer solução.
Tudo é um processo e, como disse no início desse texto, trata-se de um conjunto de fatores! A experiência do profissional, a disponibilidade do cliente, o ambiente, a maneira como tudo é desenvolvido, o comprometimento, a conexão profissional X cliente e o conjunto de ferramentas que serão utilizados e, se percebeu, não disse “a” ferramenta, mas “o” conjunto….
Enfim, avalie você o que pensa sobre isso! Mas aqui deste lado, eu continuo a acreditar que todas as linhas de raciocínio estão corretas e todas as opiniões são bem válidas, inclusive a minha.
Se quiser saber mais sobre o que faço e, principalmente como eu faço, venha assistir as minhas lives terapêuticas no instagram! A partir do dia 14/06/2021, todos os dias estarei ao vivo, as 8h da manhã (Brasil) e 12h de Portugal com um tema terapêutico.
Pode ser muito interessante estarmos juntos! A minha meta é somar no seu processo de evolução.

Até lá!

Meu Instagram: @ericpereira_oficial

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