Estou sempre ouvindo pessoas que “exageram” o cenário que vivem ao extremo e estão constantemente a AUMENTAR consideravelmente os factos, as sensações, os sentimentos e consecutivamente “aumentam” os resultados! Há quem os chame de “dramáticos”, mas quando penso com muita atenção, não acho que sejam “os dramáticos”, são mesmo os exagerados!
“Se eu perder o emprego, irei morrer de fome, perderei os meus filhos e provavelmente morarei em baixo de uma ponte!” Ou “Tá vendo como ela fala comigo? Me trata como um escravo, um qualquer, eu não tenho nenhum valor nesta família, deveria mesmo era morrer” e assim por vai!
O exagero pode parecer um teatro e até causar uma situação desagradável para aquele que exagera, mas o pior disso tudo é que quando exageramos uma situação, potencializamo-la, construímos um muro muito alto e com isso construímos na nossa mente limitações que (antes) nem existiam. Já parou alguma vez para pensar nisso?
Já pensou que ao “exagerar” uma situação está mandando uma mensagem para a sua mente, dizendo que é mais do que difícil, é quase impossível e agora? Está mandando uma mensagem talvez desesperadora e isso pode levá-lo a um beco sem saída?
Se olho para as questões por ângulos diferentes e procuro compreender a dimensão do que está acontecendo, com certeza soluções e ideias irão surgir e poderei com calma respirar e pensar no que fazer e como fazer. Porém se “exagero” o que antes poderia ser encarado como uma solução, será visto como uma pequena ideia que não ajudará, pois o problema, a situação é grande demais e talvez nem tenha saída.
Agora, pensemos com calma… Já parou para pensar como a sua mente e o seu corpo reage a tanta informação desencontrada? E as suas emoções? Será que exagerar não pode disparar hormónios e substâncias pelo seu corpo? Será que isso não pode causar danos maiores à sua saúde? O corpo possui memória! Será que ele não irá usar estas “crises” no futuro em outras situações?
Pense bem em como está encarando as situações que surgem na sua vida…
Pense muito bem.