Outro dia eu, (Eric Pereira), estava chateado com uma pessoa (ops!), na realidade eu estava muitoooooo chateado com uma pessoa e “aquilo” estava realmente me incomodando, pois tudo naquele dia me levava a pensar em como aquela pessoa me chateara! Até que eu parei para pensar sobre isso e, já no final do dia, um “click” despertou a frase: “Mas… fui eu quem dei poder a ela”. No mesmo segundo que a frase se revelou, um enorme sorriso apareceu no meu rosto, senti um alívio quase que imediato e, pronto, já não estava mais chateado!
Às vezes damos “poder” para uma pessoa e achamos que está tudo certo, pois esta pessoa é amiga, é alguém que admiramos e, no momento que ela “usa” este poder para nos magoar, entramos em um estado de sofrimento absurdo, ao ponto de começarmos a nos questionar “porqueeeeee?”… (rindo alto aqui).
Eu, inúmeras vezes, dei poder às pessoas e “claro” que algumas vezes nada aconteceu e, em outras, foi desastroso. Então o que eu faço agora? Espero que esta dica, de alguma forma, some ao seu processo de evolução – Eu dou o “poder” controlado “e” gosto de brincar que este poder vai até a página 10 apenas. NUNCA permito que passe dali e sabem o porquê? Para eu me manter no que chamo de “distância segura”. Eu uso isso até mesmo dentro da minha família, para que ninguém invada o meu espaço, seja físico, seja mental e, de alguma forma (intencional ou não), me prejudique.
É fácil fazer isso? Obvio que nãooooo! Porém, a maioria das minhas decisões nunca foram fáceis mas, conscientemente, olhando para a minha vida percebo que só comecei a transformar o meu processo MESMO quando compreendi que não podia viver fugindo de tomar tais decisões! Okok, confesso que algumas decisões são realmente difíceis de serem tomadas, mas são necessárias. Às vezes não queremos magoar outras pessoas, não queremos ser mal interpretados e tememos perder a credibilidade ou quem sabe, deixar de ser amado, mas tudo bem se assim for!
Aprendi que a vida “não” oferece nenhuma garantia e que hoje podemos estar no topo e, amanhã, no fundo do poço. Passamos a maior parte do nosso tempo correndo atrás de conquistar coisas que nem precisamos, sendo tudo, menos autênticos e verdadeiros quanto aos nossos desejos (foi pesado isso, eu sei).
Olhe para você! Perceba o que chama de verdade absoluta! Busque compreender todas as suas feridas emocionais, necessidades e depois me diga se tudo em sua vida é REAL, ou se você passa a maior parte do vivendo uma vida no “automático” e dentro das “distrações” que o mundo oferece.
Concentre-se em você e, cada vez mais, em você. Acredite em mim quando eu digo: não dê poder as pessoas! Fortaleça o “SEU” poder, pois apenas assim sua chance de chegar em algum lugar aumentará.
Até o próximo!
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