Sexta-feira é dia de que??? Oi???
É dia de dica especial no “Bom Fim de Semana” e hoje vamos mergulhar em assumir o controle! Bora lá?
Muitas, muitas vezes quando estou ouvindo um cliente descrever o seu problema, tenho vontade de perguntar: “Quem está atrás do volante, Porra!” E penso (desta) maneira, pois muitas vezes reclamamos do “outro”, culpamos outras pessoas, enquanto somos nós que estamos atrás do volante guiando a nossa própria vida!
Reclamamos da estrada, da sinalização, dos outros motoristas, do clima e esquecemos de assumir o volante e quando digo assumir é segurá-lo com as duas mãos, ajeitar o corpo e prestar atenção na estrada que (escolhemos) seguir.
Durante muitos anos eu deixei o “controle” na mão de outras pessoas, talvez eu tivesse medo de conduzir a minha própria vida e vivia pedindo conselhos e buscando que alguém realmente RESOLVESSE OS MEUS PROBLEMAS. Quase que achava que era obrigação das pessoas me ajudar.
Interessante que anos depois ocupando outra posição ouço clientes meus “reclamarem” e alguns acreditam MESMO que os seus familiares e amigos são obrigados a fazer a sua parte e ouço os motivos mais estranhos, as histórias mais desconectadas possíveis, porém para (aquela) pessoa faz todo sentido.
Aprendi que assumir o volante (da vida) não faz uma diferença, faz simplesmente “A” diferença e claro que assumir o volante é assumir a direção, o caminho, a responsabilidade, as consequências e principalmente o resultado e quando assumimos com firmeza e cheio de intenção, o resultado tende a ser positivo.
Recentemente recebi um cliente em meu consultório do Funchal que veio de Lisboa especialmente para uma sessão comigo. Ele é jornalista e por telefone me disse que o meu trabalho tinha sido recomendado e acreditava que eu poderia ajudar, mas não quis por telefone me contar a sua queixa principal.
Durante a sessão ficou claro que todos os problemas que ele tinha eram culpa da emissora que ele trabalhava, dos seus diretores, dos seus familiares e em nenhum momento se colocou (dentro) das questões abordadas. Ficamos cerca de 2 horas conversando e senti a sua decepção, quando o trouxe para a conversa. Penso que ele esperava ter o meu apoio quanto às suas alucinações.
Pensei que ele jamais voltaria e voltou e fizemos 8 lindas sessões! Onde em todas elas trabalhamos a questão dele assumir o volante da sua vida e cheguei a usar um volante de verdade com ele em uma das sessões (justamente) para que ele interiorizasse a minha mensagem, a minha intenção.
A sessão que mais me marcou foi a 6º onde ele assumiu finalmente a sua (verdade absoluta) e percebeu que ele era o único responsável pelo que estava acontecendo na sua vida. Lembro do momento exato que ele começou a chorar na poltrona e quando despertou disse exatamente assim: “Agora o volante está nas minhas mãos, mas está doendo” e até eu me emocionei com ele e só pensei, “é isso aí!” E esta tudo certo! É mais fácil trabalhar a dor que uma pessoa sabe que existe do que algo que não está em suas mãos e se perceber (antes) esta dor estava nas mãos de todos, menos a dele.
Sabe qual a melhor parte em estar aqui hoje dando esta dica para você? É poder compartilhar momentos como este e relembrar de cenas como esta que me fazem sentir muito, muito bem. Ajudar pessoas comuns a se tornarem extraordinárias é mesmo a minha missão de vida. Amo incondicionalmente.
Por favor, pense comigo se realmente está no controle da sua vida? Se está MESMO atrás deste volante e se por qualquer motivo sentir que não está, não perca mais tempo e assuma-o. Agarre com as duas mãos e toca a andar. Se perceber que já o tem nas mãos, respire fundo e veja se está no caminho correto…. Se sente-se bem (neste) caminho, pois se não se sentir, está tudo certo, pode alterar e uma vez alterando o caminho com certeza o destino será outro.
Desejo um dia incrível e que as suas escolhas sejam realmente sábias.