Normalmente uso este espaço aqui para falar sobre assuntos que acredito que possam ser “terapêuticos”, reflexões que podem contribuir para o seu processo de evolução e na maioria das vezes funciona. Hoje estive a analisar uma situação de um colega em particular e, sem expô-lo, vou falar sobre isso e quem sabe pode também ajudá-lo!
Este meu colega tem uma pequena empresa, não é nenhum grande administrador, mas consegue fazer tudo funcionar (da maneira dele) e nem estou a questioná-lo aqui, ok? Porém todas as vezes que ele precisa de dinheiro, ele faz vídeos sobre o seu produto, campanhas e foca em conquistar clientes. Ops! Deixa-me colocar isso de uma outra forma, para fazer mais sentido – Todas as vezes que ele precisa de dinheiro, ele arruma uma maneira de encontrar clientes para pagar pelos seus serviços e corrigi o texto, pois ele “não conquista” clientes, ele troca serviço por dinheiro e está tudo certo (pra ele).
Mas a questão é que ele faz isso por dinheiro, apenas pelo dinheiro e está sempre em busca de dinheiro e já observei em nossas conversas que ele pode ganhar 700€ ou 7000€ que nunca é o suficiente pra ele e sabe porquê? Porque ele colocou o dinheiro como o seu principal combustível e pode até não concordar comigo e me criticar, mas o dinheiro não pode ser o combustível (na minha opinião) – Ele precisa ser o resultado de um trabalho bem feito “e” contínuo.
Eu já cometi este erro um dia! “me vender”, de querer apenas clientes para trocar serviço por dinheiro.
O combustível que me faz acordar cedo todos os dias, meditar, fazer o podcast365, escrever textos como este aqui, atender e construir produtos para facilitar a vida das pessoas é a evolução das pessoas, é acreditar em um mundo melhor, é ter a certeza que estou a cada dia tirando pessoas “do” sofrimento e claro que muitas vezes ganho com isso, pois elas compram os meus livros, cursos e até fazem atendimentos comigo, mas o foco hoje não está nisso e sim no fazer e o dinheiro não falta nunca….
Quando fazemos pelo desespero, por não sabermos administrar a nossa vida, porque não nos valorizamos como pessoas e profissionais, pode apostar que a pessoa vive dentro da escassez e não na abundância.
Certa vez em um curso de coaching um professor meu disse olhando firme nos meus olhos: “É preciso ter coragem para abandonar a escassez!” Claro que na época não entendi e pensei quase que de imediato: Eu tenho essa coragem! Mas anos depois descobri que não se travava apenas de ter coragem na mente, não se tratava de se sentir preparado, tratava-se de colocar ação, de realmente tomar decisões para que a abundância fizesse parte da vida e assim eu fiz.
Se diariamente faz o que faz porque precisa daquele dinheiro, se tornará escravo, refém “da situação”, compreende?!
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