Com certeza absoluta é uma das palavras mais fortes que conheço! “CURA” e acredite que nestes 18 anos é uma das que mais ouço em frases do tipo: “A hipnose cura? Vai me curar? É possível de curado com Pnl? Você possui o dom de cura?” E por aí vai….
Escolhi este tema hoje, pois creio que muitas pessoas estão em busca desta “cura” para eliminar as suas feridas emocionais, os seus pensamentos acelerados, os seus distúrbios, as suas “doenças” e a cada vez mais pessoas tiram as suas próprias vidas por falta de recursos internos, acusam outras pessoas e criam grandes confusões. Tudo isso porque estão em busca de se livrarem de uma dor, muitas vezes invisível, que possuem um nome complexo (ou) na maioria das vezes nome nenhum.
A dica terapêutica de hoje “A Cura” não tem nenhuma intenção de criticar métodos e nem apresentar “A” solução, quero apenas levá-lo a uma reflexão um pouco mais profunda que tem feito muito sentido na minha vida e na dos meus clientes!
Independente do que os profissionais de saúde dizem, os sábios, os gurus, acredito que a cura é o resultado de uma série de pequenas coisas. É como vermos um cenário MAIOR como resultado final, como cura, como bem estar, mas este cenários ser dividido em várias pequenas peças. Todas possuem uma importância, separadas podem ajudar, porém juntas podem resolver.
Na minha opinião uma destas peças é a alimentação e por este motivo a cada dia estudo e pesquiso mais sobre alimentação. Percebo que ali está uma das chaves para vivermos mais e nos tornarmos mais saudáveis. Outra é o equilíbrio dos pensamentos! Pessoas que pensam de maneira mais positiva e saudável têm uma chance muito maior de conseguir compreender (sem) ansiedade e fazer o que é certo e (não) o que elas desejam apenas por desejar.
À primeira vista pode até parecer complexo, mas se o seu mergulho for mesmo real e a sua maior intenção for “a cura” acredito que sua mente se abrirá para cada palavra aqui escrita.
À medida que vamos observando a vida, experimentando, errando e acertando, planeando e ajustando, construindo e reconstruindo, aprendendo, desaprendendo e aprendendo de novo, tendo e deixando ir, vamos ficando mais leves e percebemos algo que para mim é MESMO muito mágico – Que a vida é mais e muito mais que correr para fazer coisas, que na maioria das vezes nem gostamos tanto, mas estamos automatizados a fazer todos os dias.
É incrível, como a vida tem destas coisas loucas de fazermos por fazer e não percebermos os motivos MAIORES! Tenho estudado muito o comportamento humano e a cada dia conheço mais pessoas sem propósito de vida, sem intenção, que vivem a vida por viver e o interessante é que algumas acham que estão seguindo o caminho correto, porém basta uma sessão comigo ou um papo mais profundo para perceberem que não estão.
É o cara que está no 4º ano de direito e descobre que é apenas porque seu pai é advogado e o seu avô foi advogado e a sua mãe amaria se ele fosse advogado. É a mulher de 48 anos, casada há 22 anos, mãe de 3 filhos que descobre que nunca amou o seu marido, nunca foi feliz, nunca teve um orgasmo, não sabe o real significado de amor e tem um esquema familiar forte, hábitos e pensa que uma separação seria a mesma coisa que morrer, pois jamais conseguiria começar de novo e por isso apenas trai aqui e ali acreditando que está tudo certo.
As pessoas vão vivendo como podem, acreditando em coisas que são ditas com pessoas que possuem um alto poder de persuasão ou que um dia admiraram. Muitas vão fazendo o que a maioria faz e quando interrompemos este padrão e perguntamos “porquê?” algumas nem sabem responder, outras não têm tempo para pensar nisso e algumas ainda não descobriram a verdadeira essência da palavra “pensar”.
Aí vão sumindo com uma pecinha aqui, abandonando outra ali sem saber que estão (na verdade) abrindo mão da sua essência para seguir a essência de outras pessoas, muitas vezes de pessoas que nem conhecem, estão deixando estes “pedacinhos” por aí e um dia lá na frente percebem que vão precisar deles para a sua cura!
Um exemplo que gosto e falo muito nos meus seminários é que somos perfeitamente imperfeitos e dentro desta perfeição possuímos um escudo gigante que nos alimenta, filtra o mau e fortalece a nossa vida e vamos arrancando pedacinhos para ver além, vamos substituindo por uma série de fatores… Tiro um e coloco de outra pessoa e chamo isso de amor. Tiro mais um e coloco outro e chamo isso de sabedoria, arranco à força mais um e coloco outro e nem sei porque fiz aquilo, mas como brilha muito, eu simplesmente quero e um dia lá na frente descobrimos que estamos adoecendo.
Peraí que esta palavra merece uma atenção especial: aDoEcENdO, perdendo a força, sentindo algo estranho, diferente e no início o corpo rejeita a mente fica confusa, e o que fazemos? Corremos para substituir mais pecinhas nossas… Umas por medicação, outras por drogas e “ATÉ” nos sentimos bem, nos sentimos melhor e voltamos para a corrida dos ratos, fazendo a mesma coisa que fazíamos antes. Porém, sem percebermos que não nos curamos, apenas encontramos uma maneira de (parar) aquela dor e será que isso é MESMO suficiente? Parar a dor, suspender a sensação? Rsss! Dou risada, porque já fiz isso algumas vezes e depois percebi o que estava fazendo!
Tomar medicação para parar a dor de estômago ajuda e MUITO! Porém ajuda a interromper uma sensação desagradável que está incomodando naquele momento, no entanto a “doença”, o problema maior não pára! Ele continua a trabalhar, a se desenvolver, com uma única diferença… Agora ele trabalha em silêncio! Entende? Agora ele continua a agir, a fazer o seu trabalho e ninguém mais o incomoda!
Já parou para pensar alguma vez que a cura sempre esteve dentro de você? Que somos a “própria” cura? Ou que nem precisávamos de nenhuma cura, pois sempre fomos completos? Nós é que vamos aqui arrancando pedacinhos, substituindo, modificando e com o tempo o que era essência, se torna qualquer coisa menos “essência?” Brutal, né?
Vamos andando em lugares menos bons, menos coloridos, menos claros, menos felizes e depois vamos para lugares muito coloridos, muito felizes, muito bons e aos poucos este sobe e desce, esta gangorra emocional nos (desorienta) e somado com o pensamento e experiência de “outras” pessoas, vão nos transformando em tudo, (menos) em nós mesmos! Rs!
Aiai… Este papo dá um seminário inteiro, um livro, alguns podcasts e até podemos fazer uma live sobre isso. O que acha? Se acha que pode ser assunto para uma live escreve nos comentários: LIVE e vamos a isso!
Enquanto isso olhe para dentro, perceba-se, encontre-se, veja o que os olhos não enxergam…. Seja…. Seja a sua cura!
Às vezes TUDO o que precisamos é retirar o lixo emocional e voltar a ensinar a mente e o coração a pensar com as referenciais inicias, as do início, da infância! O que chamo hoje de pensamento matriz!