Nestes dias eu estava no cinema com a minha filha e no meio do filme, pensei: “Já sei como acaba este filme! Ela salva todos, as pessoas vão começar a segui-la (A mulher guerreira) e o filme vai acabar com um gostinho de quero mais e (claro) que terá um segundo filme.
Agora a minha pergunta aqui é se você sabe como acaba o filme da sua vida? Já pensou nisso? Ok! Vou dizer! No final você morre! Ponto! Triste? Alegre? Está tudo certo? Já sabia! Não importa, este é o fim do filme para você, pra mim e pra todas as pessoas deste planeta!
A questão aqui nesta dica terapêutica, não é o que o que faremos quando as cortinas se fecharem, quando a telinha ficar escura e o filme chegar ao fim. É o que faremos enquanto estivermos na direção deste filme e gosto muito de pensar que estamos na direção do nosso filme! Estamos, certo?
Vou abrir aqui um parênteses antes de continuar para falar sobre estar na direção deste filme e digo isso porque eu sei que estou na direção do (meu) filme, mas sei que algumas pessoas ainda não assumiram o papel de diretor e estão deixando que o filme da sua vida seja dirigido por outras pessoas, então para estas pessoas aqui vai um alerta! Assuma a direção AGORA!
Por mais que confie na pessoa amada, nos seus pais, naquele familiar que parece que sabe o que está fazendo com a sua vida ou no seu chefe, é sempre mais “seguro” você dirigir a sua vida, pois apenas assim poderá decidir o real roteiro da sua vida, compreende?
Atendi uma pessoa uma vez que dizia que durante 22 anos o seu marido esteve na direção da sua vida e o seu roteiro se tornou um filme de drama com algum suspense e no final da relação se tornou um filme de terror, mas só agora livre e liberta, consegue perceber que deseja escrever uma comédia romântica!
Entendeu? Sente na cadeira de diretor e “se” não souber muito como fazer, aprenda, busque ajuda, vá escrevendo pequenos roteiros e se não estiver satisfeito refaça-os e não tenha medo de cometer erros, tenha MEDO de deixar que outras pessoas cometam erros por ti! Uauuu, brutal esta frase, né? Rs!
Então, voltando para o foco da dica! Sabemos como este filme acaba, certo?! No final o ator principal acaba dentro de um caixão com pessoas em volta chorando ou se despedindo e para esta noite eu não tenho muitos planos e confesso que prefiro deixar para as pessoas que me amam este capítulo final!
Meu foco está “no filme” em si, pois quero um filme que contagie pessoas e que provoque nelas um enorme desejo de transformação! Estando na direção do meu filme, sei que dia a dia preciso fazer o roteiro, colocar em prática e aos poucos vou escolhendo com quem desejo contracenar, vou escolhendo quem faz parte do cenário principal, os coadjuvantes e os figurantes e isso me agrada, pois à medida que vou construindo vou sentindo na pele a emoção deste filme.
Em alguns momentos estou sozinho neste filme, mas não porque estou abandonado, mas porque apenas a minha presença basta e quero estar comigo, eu amo estar comigo. Noutras estou cheio de pessoas e nem todas quero por perto e logo retiro do meu círculo e algumas se vão e choro de saudade, sinto falta e me perguntou porquê? Isso só faz parte do meu filme, das minhas escolhas, da maneira como estou dirigindo o meu filme e em momentos como este percebo que aprendo!
Antes me perguntava muito como fazer escolhas certas e descobri que era fazendo as escolhas erradas e está tudo certo! Um dia de cada vez, de escolhas em escolhas vamos aprendendo a fazer roteiros melhores!
Se já sei o final deste filme, tudo que eu quero MESMO é que ele seja o melhor filme de todos enquanto o fim não chega, entende? Gosto de acreditar que agora que já conhece e tem consciência do final, pode a qualquer momento assumir a direção dele e fazer o melhor! Também espero que assuma agora a direção!
Lembre-se que se começar a arrumar desculpas para assumir a direção deste filme não será um roteiro feliz e sim um suspense!