Eu não sei exatamente o que passa em sua cabeça em relação à vida! Não sei se faz parte do time que apenas deseja jogar e não importa o resultado, acha que veio para o campo para jogar até o dia em quem morrer e está tudo certo ou se faz parte do time que acredita que os lances certos são importantes, que sabe cair e sempre se levantar melhor e vive o jogo compreendendo que ele tem regras e não tem nenhuma dificuldade desde que as regras sejam seguidas.
A grande questão é que durante muitos anos entrei em campo sem respeitar as regras! (Sim), não é fácil assumir isso, mas já joguei um jogo sem respeitar as pessoas, julgando tudo e todos e pensando única e exclusivamente em mim e a experiência me ensinou (Horas por amor e outras pela dor) a respeitar as regras do jogo. Regras estas que nem sabia que existiam.
Acredito que a vida não é nada complicada! Nadinha de nada e nós é que vamos complicando com a nossa ansiedade e mania de querer resolver tudo imediatamente “e” resolver no ângulo que seja melhor para nós! Misturamos um pouco de vaidade, necessidade, estrelismo, egoísmo e para temperar colocamos algumas doses de “achismo” e assim vamos tocando a vida e achando que aquele caminho nos fará feliz.
Já percebeu que para muitas pessoas a felicidade parece ter prazo de validade? Fazem o que fazem, agem de qualquer maneira e sentem-se felizes e logo depois voltam a viver na angústia, sentindo a dor, desespero e voltam a agir de qualquer maneira, recebem mais uma dose de felicidade e assim vão tocando a vida! Talvez e só talvez estas pessoas não vivem dentro das regras do jogo e quero que fique claro aqui que quando digo regras do jogo, não quero limitar a sua vida, apenas compartilho da opinião que existem alguma regras universais que quando aplicadas em nossa vida tudo se transforma.
Uma das regras deste jogo que chamamos de vida é “respeitar” as pessoas que estão envolvidas no nosso jogo, pois às vezes nossas ações passam por cima das pessoas causando tristeza e feridas e estas pessoas que você não respeitou também possui sentimentos, também estão jogando o jogo e não importa o quanto elas seguem ou não as regras, devemos seguir (NÃO) para que elas se sintam melhor, mas para que nós nos sintamos melhores.
Outra regra que aprendi e foi pela dor é que existem muitos jogos dentro do jogo e o “jogo do ganha ganha” é importantíssimo, pois para eu ganhar, você jamais precisa perder e quando não respeitamos esta regra, podemos até ganhar e às vezes ganhar bem, porém mais cedo ou mais tarde o jogo vira e você se torna quem perde e com absoluta certeza não gostará nada deste papel.
Uma regra que chamo de regra de Ouro é “Não siga a manada”. Muitas pessoas vão seguindo o “efeito” manada e nem sabem porque aquela pessoa faz o que faz, mas já que ela faz, apenas repetem o ato e nem sabem quais serão as consequências ou o resultado. Tenho como regra de Ouro, analisar, compreender, ver por ângulos diferentes os fatos e não sair por aí seguindo o que a maioria acha que é correto.
Lembre-se que somos todos diferentes (ainda bem) e isso nos faz sermos únicos, porém para isso funcionar lindamente devemos ter as nossas próprias atitudes, respeitar as nossas ações. Se liga no seu processo de vida.
E uma regra que também considero valiosa e funcionou muito bem (Para mim) é criar as minhas próprias regras, então comecei a perceber que precisava ter algumas regras para que a minha vida se tornasse melhor. A primeira delas foi que para criar uma regra eu precisaria cumpri-la, pois do que adiantaria eu criá-la se não fosse cumpri-la, concorda? Então comecei a criar algumas regras e assim fui fazendo o jogo dar certo e sem pressa, sem ansiedade, observando, fazendo